Escola eclética

A escola eclética ou dos ecléticos de medicina foi uma antiga escola de medicina na Grécia Antiga e em Roma. Elas foram assim chamadas porque selecionavam de cada escola filosófica as opiniões que para elas pareciam as mais prováveis. Elas pareciam ter sido um ramo da escola metódica.
 

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O que ensinava o ecletismo?

Ecletismo é uma doutrina ou tendência que recolhe e seleciona elementos de outras teorias que parecem apropriados. A essência do ecletismo está na liberdade de escolher e conciliar vários estilos diferentes.
 

Qual a principal característica do ecletismo?

O termo ecletismo denota a combinação de diferentes estilos históricos em uma única obra sem com isso produzir novo estilo. Tal método baseia-se na convicção de que a beleza ou a perfeição pode ser alcançada mediante a seleção e combinação das melhores qualidades das obras dos grandes mestres.
 

Quem foi o maior representante do ecletismo?

O maior representante da Escolástica foi o teólogo e filósofo italiano São Tomáz de Aquino conhecido como “Príncipe da Escolástica”. Além de ser uma corrente filosófica, a Escolástica pode ser considerada um método de pensamento crítico que influenciou as áreas do conhecimento das Universidades Medievais.
 

Qual o sinônimo da palavra eclético?

1 sincretismo. Característica do que é polivalente.
2 versatilidade, polivalência, plurivalência, multivalência, multifuncionalidade.
 
 

Ecletismo

Nome dado à tendência de selecionar (em grego eklégein) dentre as opiniões de várias escolas filosóficas, aquelas que se considera verdadeiras, de modo a incorporá-las a um corpo doutrinário próprio. O primeiro a empregar este termo foi Diógenes Laércio, referindo-se a Potamão de Alexandria, afirmando que este, ao selecionar o melhor de cada filosofia com as quais tivera contato, iniciou uma escola eclética (eklektiké áiresis).
 
Tomando este termo em sentido amplo, podemos encontrar algumas noções comuns a todos os pensadores denominados ecléticos. Em primeiro lugar, a oposição deste pensamento às noções de caráter dogmático (ver Dogmáticos), na busca de possibilidades consensuais e conciliatórias. Em segundo lugar, a busca efetuada por estes pensadores, no sentido de encontrar um critério de verdade que permita justificar as próprias posições, bem como eleger, entre as várias correntes de pensamento, as noções que se apresentem em conformidade com este critério. Neste sentido, o ecletismo pode ser diferenciado do sincretismo, este entendido como mera fusão de elementos discordantes, uma vez que aquele pretende possuir um princípio desde o qual pode harmonizar teorias aparentemente diversas.
 
Podemos constatar a presença do ecletismo em vários períodos da história da filosofia. Esta tendência manifestou-se com frequência durante o período chamado helenístico-romano, que abrange os séculos IV a.C. a III d.C. A escola peripatética (ver Liceu), após a morte de Aristóteles, sentiu a necessidade de procurar algumas teses consensuais, especialmente após a ferrenha crítica exercida pelos céticos a seu pensamento. Da mesma maneira o estoicismo médio (ver Estóicos), nos séculos II-I a.C., substitui algumas das teses de Zenão de Cítio por noções platônicas ou aristotélicas. Também a Academia, no século I a.C., principalmente com Fílon e Antíoco, passa do ceticismo ao ecletismo. Estes dois filósofos foram mestres daquele que é considerado o maior representante de uma filosofia eclética, o pensador romano Cícero.

(Grifo-negrito-nosso)

 
Juntamente com Cícero, considera-se os neoplatônicos (ver Platonismo) importantes pensadores para a consolidação desta escola (Plotino, Porfírio, Proclo, Damascio, Jâmblico), juntamente com o novo estoicismo de Sêneca. Os primórdios do pensamento cristão foram também marcados por forte assimilação do pensamento grego. Neste sentido, podemos citar São Clemente e Santo Agostinho como filósofos de tendência eclética. A filosofia renascentista igualmente pode ser considerada eclética, especialmente nos autores que, de alguma forma, intentaram conciliar as principais escolas de pensamento antigas, como as de Platão, Aristóteles e dos estóicos. No século XIX, a filosofia de Victor Cousin, se autodenomina espiritualismo eclético, emprestando a esta tendência características de conciliação e moderação próprias de uma vertente do pensamento neste século.
 

FONTE: https://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/ecletismo.html


Escola Pluralista

A escola pluralista é uma escola de filosofia composta por Anaxágoras, Empédocles, Leucipo e Demócrito. O denominador comum nas posturas filosóficas, desses pensadores consiste em admitir que não há um princípio único que explique todo o universo. Existem vários princípios que, misturando-se, formam a multiplicidade das coisas existentes, daí a denominação "pluralista".
Empédocles: terra. água, fogo e ar
Anaxágoras: partículas minúsculas
Leucipo: elaborou teoria dos átomos ou atomismo
Demócrito: átomos

Escola da Pluraridade

 

A escola dos Atomistas foi iniciada por Leucipo (meados do século V a.C.), e supunha que a matéria seria constituída por átomos e vácuo. Tais átomos seriam indestrutíveis e imutáveis, enquanto as variações da matéria dependeriam de modos de agrupamento dos átomos (algo como nossas moléculas). Existiam também variações na forma, tamanho dos átomos, embora fossem todos constituídos por uma mesma substância.
 
Continuador da obra atomista de Leucipo, Demócrito de Abdera acreditava estarem os átomos em constante e violenta agitação, chocando-se constantemente uns com os outros, e transmitindo o movimento nestes choques (!). Os átomos maiores tenderiam a ficar em regiões mais baixas, constituindo a terra, enquanto os menores e mais leves constituiriam o ar. Do ponto de vista da cosmologia, os atomistas acreditavam que o espaço seria infinito, com um infinito número de mundos, produzidos por uma aglomeração de átomos que giram em vórtices ou redemoinhos, tendo esta ideia certa semelhança, portanto, com as galáxias que hoje conhecemos. Também fazia parte da doutrina de Demócrito uma crença profunda no determinismo da natureza, afirmando que "Por necessidade estão determinadas todas as coisas que foram, são e serão".
 
O atomismo foi posteriormente sistematizado e continuado em Roma por Lucrécio (98-55 a.C.), em sua obra De Natura Rerum (A Natureza das Coisas), onde a ideia de atomismo é também aplicada para a luz e o som. Do ponto de vista filosófico, o atomismo formulado na Antiguidade deixa pouca ou nenhuma margem para a intervenção divina, sendo posteriormente considerado heresia pela Igreja Católica durante a Idade Média. Devemos ter em mente que as bases de nosso atomismo, na estrutura da matéria e da luz, foram fundadas, portanto, durante a Antigüidade Clássica.
Embora não tenham existido na Antiguidade elementos experimentais para comprovar ou desmentir esta peculiar teoria sobre a estrutura da matéria, ela serviu para lançar as bases de um atomismo que voltaria a surgir na Renascença, em particular a teoria cinética dos gases de Boyle e a teoria atomista da luz proposta por Descartes e por Newton.
 
O embate entre mobilismo e imobilismo (Heráclito X Parmênides) desafiou os filósofos posteriores aos Eleatas. Parmênides e seu discípulo Zenão, ambos da cidade de Eléia, usaram a lógica para confundir os defensores do mobilismo. Através do princípio de não contradição de Parmênides (o ser é, o não-ser não é) e dos paradoxos de Zenão sobre a impossibilidade do movimento, foi criado um impasse para explicar racionalmente toda mudança que ocorre na natureza. A conclusão dos filósofos de Eléia sobre a ocorrência do movimento era que este não passava de ilusão dos sentidos.
 
Como essa conclusão não era satisfatória, alguns filósofos tentaram dar uma explicação que desse conta tanto das observações sensíveis quanto das exigências lógicas dos eleatas. Esses pensadores propuseram a existência não só de um princípio (arché), mas vários. Daí o nome de pluralistas.
Anaxágoras (c. 500-428 a.C.) propôs que todas as coisas eram formadas de infinitos elementos iguais entre si (homeomerias).
 
Empédocles (c. 450 a.C.), por sua vez formulou a doutrina dos 4 elementos, supondo que os seres têm sua origem na combinação de terra, água, fogo e ar. Os elementos seriam agregados pelo amor (philia) e desagregados pelo ódio (neikos).
 
Demócrito (460-370 a.C) foi discípulo de Leucipo e aprofundou a doutrina do mestre propondo a existência de partículas indivisíveis (em grego: átomos) de que todas as coisas existentes são formadas. Demócrito fez com que o átomo correspondesse ao ser (imutável e eterno como queria Parmênides) e o vazio ao não-ser. É pelo vazio que os átomos poderiam mover-se, agregar-se e desagregar-se.
 
  FONTE:
  Wikipédia