Escola Itálica (ou Pitagórica)

Pitágoras de Samos, Filolau de Crotona e Árquitas de Tarento

Depois da Escola Jônica, o outro núcleo veritológico importante é constituído pela Escola Itálica, ou Escola Pitagórica, fundada por Pitágoras, quando nos fins do século VI a Veritologia se transfere da costa da Jônia para a Magna Grécia, ao sul da Itália, nome dado pelos romanos às cidades gregas do sul da Itália, e para a Sicília, tendo como ponto de partida a cidade de Crotona, formando-se um núcleo que Aristóteles denominou de Escola Itálica, cujo símbolo era o pentagrama.

 

Imagem: Um dos símbolos da Escola Pitagórica

 

Ao que tudo indica, a invasão persa na Ásia Menor provocou o deslocamento para o extremo ocidental do mundo helênico de alguns grupos jônicos, em que desta fecunda emigração surgiu a Escola Itálica. Para se obter uma melhor ideia a respeito desta escola, basta apenas a citação de Aristóteles, quando em sua Metafísica o grande saperólogo afirma o seguinte:

 

“Os denominados pitagóricos CAPTARAM (grifo e realce meus) por vez primeiro as matemáticas e, além de desenvolvê-las, educados por elas, acreditaram que os princípios delas eram os princípios de todas as coisas. Como os números eram, por natureza, os princípios de todas as coisas… apareciam os números como primeiros em toda a natureza, pois eles pensavam que os elementos dos números eram os elementos de todas as coisas”.

 

Essa afirmativa de Aristóteles pode ser bem compreendida, quando neste site de A Filosofia da Administração, na categoria de A Cristologia, no tópico que trata de um dos ensinamentos de Jesus, o Cristo: Não queiras para os outros aquilo que não queres para ti; eu trato acerca da Matemática, explanando acerca da função do zero e de outros assuntos matemáticos, a partir das suas origens.
A Escola Itálica exerceu uma imensa influência no platonismo, no falso cristianismo e também nas sociedades secretas que perduraram pelo tempo até alcançarem os dias de hoje, tendo sido de fundamental importância para o desenvolvimento da matemática grega, cujo sentimento veritológico considerava que os números eram a substância primária de todas as coisas, como sendo as suas essências, pois que cada coisa era um número em sua essência.
Destaca-se a Escola Itálica como sendo uma influente corrente veritológica grega, em que preponderam Pitágoras, Filolau, Arquitas e Alcmeon, os quais tentaram introduzir a verdadeira religião no seio da nossa humanidade, sendo tal tentativa mal interpretada pelos estudiosos, os quais, ainda ignorantes acerca do papel da verdadeira religião, estando inteiramente confusos com essa tentativa autenticamente religiosa, afirmam que eles manifestam ao mesmo tempo tendências místico-religiosas e tendências científico-racionais, como se tais tendências fossem possíveis ao mesmo tempo, sendo postas apenas no âmbito da imaginação.
Mas como a Veritologia tentou se fixar inteiramente na Grécia, antes mesmo da real fixação por inteiro da Saperologia, pelo fato desta ter aquela como sendo a sua legítima fonte, com a Saperologia sendo iniciada realmente por Sócrates, daí a sua denominação dada pelos estudiosos de Filosofia Pré-socrática, em razão da mescla que sempre existiu entre ambas, pelo fato de ninguém haver sabido segregar a verdade da sabedoria, em todos os tempos, a Escola Itálica, através do pitagorismo, realmente influenciou o futuro platonismo, o falso cristianismo e ainda foi invocado por sociedades secretas que atravessaram o tempo até alcançarem os dias de hoje, atingindo até ao grande Kepler, por intermédio da Matemática, como também afirmam esses estudiosos, com essa influência sendo logicamente compreendida pelo fato da Veritologia ser a fonte da Saperologia, como dito, assim como as verdadeiras religiões são as fontes das ciências, com estas últimas se ocupando diretamente das parcelas do Saber, as quais vão se destacando da Veritologia e da Saperologia à medida que os conhecimentos e as experiências vão se especializando, ou seja, tornando-se cada vez mais específicos, para que assim possam ser diretamente investigados, pesquisados e aprofundados por inteiro, em todas as suas extensões.
É o grande exemplo a Matemática, esta parcela do Saber que Pitágoras deu um grande impulso no âmbito da Veritologia, para que ela depois pudesse seguir o seu próprio caminho, através da verdadeira religião e da autêntica ciência, como iremos constatar mais adiante em Euclides e Arquimedes.
FONTE: https://afilosofiadaadministracao.com.br/13-05-01-02-a-escola-italica-ou-escola-pitagorica/
Acesso em 12/09/2019 - 11:24 h

Para revisão e mesclagem com texto acima:
Escola Pitagórica: também chamada de "Escola Itálica", foi desenvolvida no sul da Itália, e recebe esse nome visto que seu principal representante foi Pitágoras de Samos.

A escola teve como ponto de partida a cidade de Crotona, sul da Itália, e difundiu-se vastamente. Trata-se da escola filosófica grega mais influenciada exteriormente pelas religiões orientais, e que por isso mais se aproximou das filosofias dogmáticas regidas pela ideia de autoridade.
FONTE Wikipédia
Representada pela mestre de Pitágoras de Samos, Temistocléia e seus seguidores: Teano, Damo, Alcmeão, Arquitas de Tarento, Arignote, Equécrates, Melissa, Myia, Fíntis de Esparta, Filolau de Crotona. A maioria dos discípulos desenvolvia conhecimentos em matemática.
Defendia uma doutrina com ênfase na metafísica e na filosofia dos números e da música como essência de tudo que existe e também da própria Divindade. O ponto central da doutrina religiosa é a crença na transmigração das almas ou metempsicose.
Pitágoras, o fundador da Escola Pitagórica, nasceu em Samos pelos anos 571-70 a.C.. Em 532-31 foi para a Itália, na Magna Grécia, e fundou em Crotona, colônia grega, uma associação metafísico-científico-ético-política, que foi o centro de irradiação da escola e encontrou partidários entre os gregos da Itália meridional e da Sicília. Pitágoras queria—e conseguiu—fazer com que a educação ética da escola ampliasse e se tornasse reforma política; isto, porém, levantou oposições contra ele e foi constrangido a deixar Crotona, mudando-se para Metaponto, aí morrendo provavelmente em 497-96 a.C.. Um dos principais herdeiros foi o filósofo grego Platão.
Um discípulo principal de Pitágoras foi Alcmeão de Crotona, filho de Peiritoos. Foi jovem quando seu mestre já era avançado em anos. Seu interesse principal dirigia-se á Medicina, de que resultou a sua doutrina sobre o problema dos sentidos e da percepção. Alcmeão disse que só os deuses tem um conhecimento certo, aos homens só presumir é permitido.
FONTE Wikipédia